Relatório da NASA revela crescimento de fenômeno que pode ameaçar o planeta
Em 2009 e em relação ao ano anterior o lixo espacial aumentou 20 por cento. À volta da Terra orbitam agora 15 mil objetos, entre foguetes, lançadores e detritos.
Estes dados foram apresentados no último relatório trimestral da NASA Orbital Debris Program Office. Os detritos podem representar uma ameaça direta para as missões espaciais e mesmo para o planeta.
O lixo espacial é composto de objetos criados pelo homem que se encontram na órbita Terra, mas que não desempenham mais nenhuma função útil.
Dos 15.090 corpos espaciais, 5.653 pertencem à Commonwealth (Reino Unido e algumas ex-colônias britânicas), sendo esta a maior produtora de detritos. A seguir está os Estados Unidos da América com 4.812 e a China com 3.144.
A Agência Espacial Europeia é a entidade que menos lixo produziu, tendo apenas 85 corpos, 41 dos quais resultaram de explosões e 44 são foguetes e outros escombros. Isoladamente, a França já produziu 469 detritos, o Japão 187 e a Índia 171.
Controle trimestral
De três em três meses, a NASA, através do programa "US Space Surveillance Network", contabiliza os objetos que orbitam a Terra.
Este programa está também encarregado de os controlar, identificar e catalogar. A rede de vigilância prevê ainda quando e onde os objetos poderão cair na Terra e se interferem com a estação espacial ISS.
Na semana passada, o governo dos Estados Unidos admitiu a sua incapacidade para determinar o alcance real da ameaça que representam os objetos em risco de se aproximarem e colidirem com a Terra. Embora seja teoricamente possível prever um evento deste tipo, será difícil intervir com rapidez suficiente.
Via Ciência Hoje.
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