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domingo, 20 de dezembro de 2009

0 História da aviação



Uma das questões mais interessantes no mundo da aviação é o próprio surgimento dessas incriveis e fascinantes máquinas. Qualquer pessoa em qualquer lugar é capaz de impressionar-se com a passagem de um avião. Quem em algum momento não sentiu o ser inteiro tremer, quando passando perto de um aeroporto teve a oportunidade de ver um Boeing 737-300 voando, a uma distância de não mais de 100 metros acima de sua cabeça ?. Quem não ficou olhando para o alto, sem desviar-se quando aquela imensa montanha de aço pesando toneladas roncava ruidosamente no céu? Isso não é privilégio de crianças apenas, pois muitos adultos fitam espantados o céu, quando o ronco sibilante das turbinas se faz notar, ou quando o imenso cordão branco de fumaça é esticado no céu por um jato voando a alturas fantásticas. A aviação é uma das grandes conquistas tecnológicas da humanidade, e seus autores deverão sempre figurar na galeria dos mais fantásticos heróis da história da humanidade!. A pequena reconstituição da história da aviação que apresento a seguir, é uma singela homenagem que presto a todos os grandes homens e mulheres da aviação em todos os tempos, por que estes fizeram mais do que criar e manter um sistema de transporte, eles criaram e mantiveram vivo um dos mais antigos sonhos do homem, o de voar.

O mito



Nos muitos mitos da antiguidade é muito comum ouvir-se de histórias de deuses e homens que dominavam o céu, de grandes personalidades que desciam de lá, ou que podiam ir muito acima do pico das maiores montanhas. Um dos mais conhecidos desses mitos é o de Dédalo e Ícaro. Dédalo e seu filho Ícaro construiram asas com o intuito de voarem como se fossem aves. Eles construiram elas com penas e as fixaram com cera. No entanto, ao alcançarem vôo, Ícaro emocionou-se demais por ver-se voando e quis subir cada vez mais alto, apesar dos rogos insistentes de seu pai.

Mas esse afã de sentir-se dono dos céus causou a ruína de Ícaro. Ele subiu mais e mais alto, e cada vez mais aproximou-se do sol. A cera que prendia as penas às sua costas então amoleceu e as asas soltaram-se. Ícaro então despencou para a morte, causando horror ao seu pai.

Essa velha lenda grega mostra o quão fascinados eram os homens em relação ao céu. Quanto mais alto ele era, mais desejado ele seria. Muitos filósofos antigos e matemáticos fizeram os cálculos e suposições, alguns traçaram parâmetros, outros tentaram desvendar seus mistérios. Tudo convergia ao sonho de subir cada vez mais alto, muito mais ainda do que Dédalo e seu filho puderam. Esse sonho foi se tornando uma realidade cada vez mais próxima, com os avanços tecnológicos, a medida em que os mecanismos que regem o universo iam sendo compreendidos. Primeiro a lei dos fluidos de Arquimedes, depois Newton com a Gravidade, Da Vinci e seus mirabolantes projetos de máquinas voadoras, depois a revolução industrial e a invenção dos motores a vapor e por fim Santos Dumont e os irmãos Wright. Uma reação em cadeia dentro da história, um sonho comum a todos os homens, uma vontade férrea de subir acima das nuvens e provar se elas realmente tem gosto de algodão-doce ou não...

O inicio
 
Tudo começou quando um Brasileiro com ascendência francesa chamado Alberto Santos Dumont teve sua vida invadida pelo sonho de voar. Sentia ele que Ícaro não era um tolo, apenas fizera da maneira errada. Quase ao mesmo tempo, dois irmão norte-americanos, Wilbur e Orville Wright faziam experimentos de vôo com uma máquina mais pesada que o ar. Já fazia muitos anos que o homem conseguira colocar-se acima das nuvens, com balões e zeppelins, veículos baseados nos experimentos de Arquimedes, mas que não tinham muita autonomia de vôo. Apesar de serem um salto na história da aeronáutica, esses veículos não satisfaziam o homem em seus sonhos por vários motivos, entre eles, o de não poderem controlar plenamente o destino, pois como no caso dos balões, eles parariam somente quando acabasse o combustivel e não havia condições de prever com exatidão um pouso certo e seguro. tambem a velocidade deles era muio baixa, e isso tolhia o objetivo de rasgar os céus como faziam as aves. Já os zeppelins eram inflados com hélio, gás altamente inflamável e não raras vezes acidentes gravíssimos ocorriam. O uso dos zeppelins terminou com a grande explosão do Hindenburg, o zeppelin alemão que incendiou-se matando dezenas de pessoas.





Mas como dissemos, os irmãos Wright e Dumont, mesmo sem se conhecerem e sem saberem nada a respeito um do outro, faziam quase que simultaneamente experiências de vôo com máquinas pesadas. Os Wright eram mecânicos de bicicletas nos EUA, e baseavam seus experimentos na maquinaria das bicicletas. Já Dumont era um aficionado por aviação, e voara com balões diversas vezes. Nessa corrida secreta o brasileiro venceu, Dumont apresentou seu invento ao mundo no dia 23 de outubro de 1906, quando deu algumas voltas ao redor da torre Eiffel em Paris com seu rústico avião, o 14-bis.



Vejam o video com imagnes com a trajetória da história da aviação e o 1º voo do 14 BIS:



Os Irmãos Wright supostamente "voaram" ainda em 1903, na localidade de Denver Hill, quatro milhas ao sul de Kitty Hawk, Ohio. A data alegada por eles foi 17 de dezembro de 1903. No entanto, não foi um vôo completo. O protótipo deles não decolou sozinho com o auxílio de motores como o de Dumont, ele foi arremessado ao ar com o auxílio de um suporte que deslizava sobre trilhos, e atingiu um vôo planado de baixa altitude, que não podia ser controlado exceto pelo leme de direção. Nesse sentido Dumont recebe o mérito pelo pioneirismo, pois ele foi indiscutivelmente o primeiro a realizar um vôo controlável com um aparelho mais pesado que o ar, que decolou e pousou sozinho, sem o auxílio de trilhos ou outros meios de lançamento e ainda foi visto e fotografado por uma multidão de testemunhas.

As guerras e a evolução

Depois desse humilde começo, a história da aviação tornou-se muito mais completa e complexa. já na época de Dumont e dos Irmãos Wright, a política internacional estava enfretando um período de grandes dificuldades (para não dizer distorções). O sistema colonialista estava enfraquecendo, e os grandes impérios juntavam-se em blocos econômicos e militares com o fim de resguardarem suas ambições políticas. Surgiu a tríplice aliança e a tríplice entente. A Tecnologia desenvolvia-se abundantemente, e apesar da crise financeira mundial, muitas nações capitalizavam seus recursos. Em meio a esse caos político, ouviu-se uma bala ecoando pelas ruas de Sarajevo. Enquanto o atirador, o estudante Bósnio Gavrillo Princip fugia, uma multidão de pessoas acudia o arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa, ambos alvejados. Era 28 de Junho de 1914. Tarde demais para o planeta, tarde demais para aquela geração. Como fogo num rastilho de pólvora a guerra correu o mundo, e de 1914 a 1918, toda a tecnologia, inclusive a de aviação foi utilizada como um esforço de guerra. Desgostoso por ver seu sonho sendo usado para a guerra, Dumont fez apelos contra o uso de aviões para bombardeios. Não foi atendido. Em 1932 estourou a revolução constitucionalista no Brasil. E aviões pilotados por brasileiros foram usados para bombardear outros brasileiros. Dumont não aguetou e suicidou-se nesse mesmo ano.

Durante toda a primeira guerra mundial desenvolveram-se novas tecnologias em aviação. Surgiram os biplanos e os triplanos, e muitos participaram ativamente da guerra. Tornou-se lendária a figura do Barão Manfred Von Richtofen, um alemão que tornou-se conhecido como "Barão vermelho", por pilotar um triplano vermelho, que somou mais de 80 aviões derrubados em um curto período da Guerra.


O Barão Manfred Von Rictoffen

Na época, Richtofen era o maior dos ases da Luftwaffe, a força aérea alemã. Além dos Biplanos e triplanos, tinnham também alguns aviões monoplanos quem tornaram-se famosos na época da primeira guerra, como o Junkers, que viria a ser usado com várias modificações tabém na segunda guerra. Outro avião muito lembrado pelos combatentes da guerra é o Biplano Sopwith camel.



Triplano Barão Vermelho
 
Terminada a primeira guerra mundial, o mundo viveu um curto período de paz, que foi apenas uma preparação e um descanso para uma sequência de outras tantas guerras que viriam no mais turbulento dos séculos da história da humanidade. Para a aviação, esse foi um período de desenvolvimento. Começou-se a testar o alumínio como elemento na construção dos aparelhos, e surgiram as primeiras linhas aéreas.

Dentro desse período entre guerras, a empresa Douglas dos estados Unidos começou a produzir aviões comerciais em série. O primeiro foi o famoso DC-3, sendo seguido por uma longa fileira de outros também denominados DC. Henry Royce também aprimora seus motores e funda com seu amigo Charles Rolls a compania Rolls-Royce, que criaria alguns dos melhores motores a jato de toda a história da aviação. Os jatos no entanto, seriam inventados por experimentos do Britânico Frank Whittle e do Alemão Hans Von Ohain na década de trinta. A aviação comercial começa a desenvolver-se com relativa força nesse período.



Mas a paz não durou muito. Profundamente conturbado emocionalmente, um Austríaco até então desconhecido com pouco mais de 40 anos torna-se chanceler da enfraquecida e caótica Alemanha do pós-guerra. A humanidade mais uma vez deveria verter seu sangue até que a terra não pudesse mais sugar o que ficou coagulado na superfície. Na Europa havia uma nação destruída pela hiperinflação, tateando no escuro para poder levantar-se e agora era liderada por um louco cujo desejo de dominar o mundo só não era maior que seu desejo de ser adorado pela multidão. A Alemanha de Hitler rearmava-se violentamente, e o racismo explodia em todos os lugares. A União Soviética surgiu do nada, de revoluções proletárias e agora exterminava inimigos e possíveis inimigos, ostentando as armas do crime, a foice e o martelo. Lênin se fôra, Trotsky foi eliminado. restava apenas Stálin. No oriente o Japão massacrava Chineses como se fossem ratos e dominava o máximo de territórios que podia. Na América os Estados Unidos recuperavam-se da grande quebra na economia e o doente Roosevelt era aclamado como um grande herói nacional. Suásticas na Alemanha, fascismo na Itália, sóis vermelhos no japão, ferramentas operárias na União soviética. O encontro desses materiais produziu muito mais que faiscas, produziu sangue em rios em 1 de Setembro de 1939. Hitler ordena a invasão da pôlonia. Incapaz de resistir por muito tempo, ela capitula. A Inglaterra e a França declaram guerra à Alemanha. Esta por sua vez declara guerra às outras duas. Os "dados são lançados", a segunda guerra começa.

A segunda guerra foi grande em todos os sentidos. Grande pelo número de mortos, pelo desenvolviento armamentista, pela tecnologia dos aviões. Nesse período surgiram os primeiros caças. Alguns fascinantes como o Messerchmitt alemão, outros fulminantes como o Spitfire inglês, outros inovadores como o Mitsubishi japonês. A Luftwaffe alemã tornou-se durante alguns anos a mais devastadora máquina de guerra até então criada. Liderada pelo diabólico e genial Hermann Göering, seus aviões relizavam incursões inacreditáveis devastando cidades inteiras com sua Blitkrieg. Além dos caças foi a era do surgimento dos primeiros bombardeiros pesados como o Heinkel 111.


Heinkel 111
 
A maior e mais fantástica de todas as batalhas aéreas da história foi travada na segunda guerra, nos céus da Inglaterra. Londres fôra massacrada impiedosamente pelo intenso bombardeio, que durante meses foi diário. O terror de quem viveu nesse período era indescritível. O som das sirenes ordenando que as pessoas procurassem abrigos, o zubido rouco dos motores alemães no céu, o assobio das bombas caíndo, o odor de pólvora e fumaça no ar, os veículos retorcidos pelas chamas afundados em crateras no que antes fôra uma rua, os prédios em escombros, o pânico nos olhares. Todos os olhos se voltaram para o céu quando os mensageiros da morte passaram voando e despejaram sua carga mortal. Mas a Inglaterra não se rendeu. Jovens de coragem e profundo senso de valor ergueram seus Spitfires e com muito suor, sangue e algumas lágrimas expulsaram os "Hunos" de sua pátria. A Batalha da Inglaterra, travada toda ela quase que apenas no céu, deu o pontapé inicial para a grande virada no destino da Guerra. Hitler em breve perderia seu cetro, graças a um grupo de aviadores destemidos. Acerca desses homens, Winston Churchill disse: " Nunca tantos deveram tanto a tão poucos." Palavras que se tornaram parte da guerra e da história até o fim.

Terminada a segunda guerra, o saldo foi de 60 milhões de mortos, dezenas de economias destruídas e outra guerra operando, nas sobras, apunhalando pelas costas. O capital e o comunismo, a guerra, a fria guerra.

Nos últimos dias da segunda guerra, o mundo percebeu que de um avião pode sair muito mais do que uma simples bomba. Pode sair a devastação pura, o extermínio colossal, demoníaco. O que era um sonho antigo estava se tornando um pesadelo atual. E em 6 de agosto de 1945, um avião solitário, cuja carga era o resultado de muitas pesquisas secretas, derrama o conteúdo de seu bojo sobre uma pequena cidade japonesa. Hiroxima recuperava-se da derrota. Poucos notaram quando o avião passou, quando seus cálculos físicos caíram na forma de uma bomba de urânio, cuja explosão gerou um pequeno sol na superfície, com temperatura acima de 5000 graus, e mais de 12,5 kilotons de força. Insatisfeitos com o "teste", os Estados Unidos lançaram nova bomba, três dias depois, agora sobre Nagasáki. Essa, apenas para efeitos de considerações "Científicas" não seria de urânio 235, mas de plutônio 238. E o resultado satisfez os "pesquisadores". A Nova explosão gerou 22 kilotons de força. Nem mesmo todo o arrependimento de Einstein e Oppenheimer devolveria à vida os 100 mil que morreram em milésimos de segundos. Tudo que puderam ver foi um flash, como de uma gigantesca máquina fotográfica, e então um vento de 400 km por hora levou a cinza de homens e prédios carbonizados a 5 mil graus para longe. Há uma imagem bem ilustrativa, que alguém na época fotografou. Entre os escombros de Hiroxima restou uma parede intacta, de tijolos, com uma forma humana impressa a carvão. Apenas uma sombra, mais nada, apenas um contorno escuro. Era um ser humano até o momento da explosão.



Terminada a segunda guerra, as nações procuravam recuperar-se das perdas. As nações vitoriosas, especialmente a URSS e os EUA, desenvolveram no pór-guerra, um sem número de tecnologias, inovadoras, especialmente na aviação. Os russos criaram uma excelente máquina, o Tupolev, e os americanos desenvolveram grandes aviões, muitos deles bombardeiros no Vietnã. A aviação comercial deu um salto, o mundo inteiro criou companhias aéreas e desde então, muitas rotas foram diminuídas pelo uso de aviões cargueiros e comerciais.



Modernidade



Atualmente centenas de empresas aéreas trabalham diariamente em aeroportos do mundo inteiro. A guerra fria trouxe um afã tecnológico inigualável na história da humanidade. Com ideal de provarem ser superiores uns aos outros, Rússia e Estados Unidos criaram novos mundos, e por outro lado, o Japão, sempre quieto nesse período, também inovava em suas indústrias. Na década de 60 o mundo viu estarrecido grandes máquinas voadoras serem levadas ao espaço, as primeiras com cães. Ficou famosa a cadela Laika soviética. Logo depois, os homens o foram. Yuri Gagárin foi o primeiro ser humano a orbitar a terra, e apaixonou a todos, ao exclamar lá de cima : " A terra é azul ". Pouco depois três astronautas colocariam no dicionário uma nova palavra: "Alunissar", ou seja, pousar na lua. Foi " um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade", disse Neil Armstrong, no dia 20 de julho de 1969, quando ele pisou em solo lunar.


A aviação de guerra trouxe máquinas muito mais velozes que os Mustangs e Spitfires. Os MIG, os B-52 com seu arsenal inacreditavelmente destrutivo, os Mirage, e a tecnologia Stealth, cujos aviões são cognominados "invisíveis". Na aviação comercial, os Boeing, os Air bus e os Fokker comandam toda uma nova geração. Viagens internacionais, antes percorridas em semanas por navios e trens, hoje são feitas em dois dias no máximo. Os aviões a jato realizam uma volta no planeta em poucas horas. Mach 1.0 já é relíquia do passado.

Hoje busca-se fronteiras muito mais velozes a serem violadas. E o homem não pára. Voar faz parte do ser humano, assim como faz parte dos pássaros. Correr como um tigre é maravilhoso, nadar como um golfinho é espetacular, mas nada, absolutamente nada se compara ao dom de voar. E voar é um dom. Infelizmente esse dom é usado para a guerra, e para a matança, como muitos outros dons que temos. Mas um dia, toda guerra cessará, e em paz poderemos conviver, como uma grande família, e nesse dia, nossos aviões carregarão apenas homens de paz e de valor. Nossa tecnologia será ampla, e nossos aviões inigualáveis. Um dia quem sabe, o homem terá asas...

Via Sobre homens e avições.

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