O exemplo vem dos aviões. A partir da década de 1970, com a velocidade e a quantidade de informações durante o vôo aumentando em ritmo exponencial, engenheiros viabilizaram um visor ao nível dos olhos, o HUD, hoje presente na maioria dos aviões e helicópteros de combate.
Visores desse tipo permitem que o piloto receba dados fundamentais sobre a máquina e o contexto (a missão), sem desviar os olhos para dentro do cockpit. Nos automóveis, as vantagens seriam basicamente as mesmas. As discussões sobre o HUD automotivo, porém, ainda não chegaram a um consenso no que se refere à sua necessidade real.
Caso ele se limite a reproduzir os instrumentos básicos de um carro (velocidade, conta-giros, nível de combustível), o HUD possivelmente não fará jus ao investimento. Mas a coisa muda de figura ao analisar as possibilidades que ele oferece para o futuro. E nem é preciso ir muito longe nas projeções: Cadillac, BMW e Lexus já oferecem (ou ofereceram) equipamentos do tipo em seu portfólio.
Especula-se que seja uma questão de tempo o HUD incorporar ao para-brisa as funções dos Night Vision, os sistemas de visão noturna baseados na radiação infravermelha dos objetos. A BMW, por sua parte, desenvolve um HUD capaz de exibir mapas e rotas de navegação GPS. Ele também deve incluir informações dos radares e assistentes de mudança de faixa, para alertar visualmente ao motorista sobre o risco de colisões no tráfego.
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