No início do século XVI, quando os espanhóis chegaram à região do atual México, o território era habitado também pelos maias. Algumas cidades maias estavam dominadas pelos astecas, mas no passado tinham constituído um conjunto de sociedades independentes.
Os maias habitavam a região havia milhares de anos. Ao longo desse tempo, construíram cidades como Tikal, Copán e Chichén Itzá. O auge das sociedades maias ocorreu entre os séculos III e IX. A partir do século IX, algumas cidades foram abandonadas por motivos ainda desconhecidos.
Nas cidades maias havia templos, casas de governantes e sacerdotes, monumentos (que registravam a linhagem dos governantes) e praças onde se realizavam celebrações religiosas. A maior parte da população vivia em pequenas casas fora dos centros urbanos e só ia às cidades para participar de cerimônias e religiosas e comprar ou vender produtos.
Além de se dedicar à agricultura, os maias comercializavam cacau, peles de animais, cerâmicas, tecidos de algodão e objetos feitos de pedras como obsidiana, jade e sílex.
Os maias acreditavam que o mundo havia sido destruído quatro vezes pelos deuses e criado pela quinta vez no ano equivalente a 3114 a.C. Para acalmar os deuses e evitar uma nova destruição, os maias construíram pirâmides e faziam sacrifícios humanos.
Os maias se destacavam também na matemática e no campo da astronomia. Os astrônomos maias conseguiam prever, com grande precisão, os eclipses do Sol, descrever as fases de Vênus e elaborar calendários que facilitavam seu dia-a-dia. Além disso, conseguiam calcular a duração do ano quase com a mesma precisão dos cientistas hoje.
Sabe-se que à partir do ano 900, os maias abandonaram suas cidades e se espalharam pela região, misturando-se a outros grupos, mas não se sabe ao certo por quê. Fala-se em esgotamento da terra, em epidemia, em chuvas torrenciais e prolongadas.
Via Histoblogsu.











1 comentário
queria que detalhasse como os maias faziam estas previsoes
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